O vale do amanhecer foi uma comunidade
criada em 1959 por uma sergipana, clarividente, conhecida como Tia Neiva.
A maioria das pessoas que eram do Vale
eram menores abandonados que foram abrigados por Tia Neiva. Para esse fim foi
criada uma entidade jurídica chamada “Lar das Crianças de Matildes”, que
garante a legalidade de tal fato.
O projeto tinha o ideal de ser uma nova
civilização que surgirá no terceiro milênio.
O vale do amanhecer consiste em 22
alqueires que estão organizados em formato de um triângulo. Toda a estrutura do
vale é como uma cidade. É considerado o grande fenômeno de sincretismo
religioso do país.
No vale existe uma escola primária
(secretaria de Educação do GDF), com uma média de 200 alunos, duas lanchonetes,
oficina mecânica, salão de costura, pomar, lavoura e uma livraria especializada
em obras religiosas e espirituais. O vale dispõe de água encanada, eletricidade
e uma linha de ônibus que o liga a cidade mais próxima, Planaltina.
O templo do amanhecer é feito de pedras e
alvenaria e recebe mais de 70 mil pessoas por mês, entre os médiuns e os
“clientes”.
O solar dos médiuns é fechado apenas para rituais de captação de energia,
abrindo as portas para pessoas de fora apenas em casos especiais.
No solar existem cachoeira artificiais,
um espelho d’água em forma de estrela, lagos, escadaria de pedras e cabanas
feitas de palha.